quarta-feira, 17 de junho de 2015


ELIAKIN RUFINO


O que falar de Eliakin Rufino de Souza? 

Conhecido no meio artístico como Eliakin Rufino é roraimense daqueles de tomar Caxiri de manhã e nas refeições acrescentar Giquitáia. Nascido em Boa Vista (27/05/1958) é reconhecidamente poeta, escritor, compositor, cantor, produtor cultural, jornalista, ativista; mas, principalmente, professor de filosofia.
É, sem dúvida alguma, uma das vozes mais significativas do que ficou conhecido como a expressividade literária e artística contemporânea em Roraima. Em parceria com, outros dois grandes artísticas, Neuber Uchoa e Zeca Preto, iniciaram, na década de 1980, um manifesto artístico em Roraima, repudiando o colonialismo musical que imperava na Amazônia. Intitulado de Movimento Roraimera, satirizavam e ainda satirizam o "pensamento politicamente correto" que permeia a música e a arte produzida apenas para o consumo. Em rítimos e tons despojados emprestam suas vozes para denunciar amores dispersos, fronteira culturais, o preconceito, a intolerância, o conformismo das pessoas frente as mazelas sociais que o capitalismo neoliberal tem causado à região amazônica e a vidas que nela resiste.
Sou daqueles de acompanhar seus trabalhos a distância. As vezes assisto os interpretes de seus textos deliciando uma boa Damorida na Casa do Neuber. E assim, vez ou outra, me vejo cantarolando suas músicas nas viagens que faço pela Amazônia, e não só. Mas é no espaço público, de debates e críticas literária, onde melhor os encontro. A partir de seus textos, rediscuto o entendimento de identidade, de pertencimento e etnopoesia na Amazônia roraimense.
Espero que este breve texto desperte em você o interesse em conhecê-los

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