quarta-feira, 29 de abril de 2015

ELIANE BRUM »
A mais maldita das heranças do PT
Mais brutal para o Partido dos Trabalhadores pode ser não a multidão que ocupou as ruas em 15 de
março, mas aquela que já não sairia de casa para defendê-lo em dia nenhum.

"Na tese do Brasil
polarizado, onde
ficam os mais de 37
milhões que não
votaram nem em
Dilma nem em
Aécio?"

"O partido das ruas
perdeu as ruas
porque acreditou
que não precisava
mais caminhar por
elas"

"Tão ou mais importante do
que a corrupção, que não foi
inventada pelo PT no Brasil, é
o fato de o partido ter traído
algumas de suas bandeiras
de identidade"

:"A síntese das
contradições e das
traições do PT no
poder não é a Petrobras, mas
Belo Monte"

"O sequestro dos sonhos de
pelo menos duas gerações de
esquerda é a herança mais
maldita do PT, ainda por ser
desvendada em toda a sua
gama de sentidos para o
futuro"

"Para o PT, a herança mais maldita que carrega é o silêncio
daqueles que um dia o apoiaram, no momento em que
perde as ruas de forma apoteótica. O PT precisa acordar,
sim. Mas a esquerda também."

Assim é o tom do texto de Eliane Brum. Boa leitura!

(Eliane Brum é escritora, repórter e documentarista. Autora dos livros de não ficção
Coluna Prestes - o Avesso da Lenda, A Vida Que Ninguém vê, O Olho da Rua, A Menina
Quebrada, Meus Desacontecimentos e do romance Uma Duas. Site:
desacontecimentos.com Email: elianebrum.coluna@gmail.com Twitter:
@brumelianebrum )

domingo, 19 de abril de 2015

COM MILTON HATOUM EM/‘NA GARGANTA DO DIABO’

Msc. Huarley Mateus do Vale Monteiro
(Universidade Estadual de Roraima - UERR)

RESUMO
O que me traz para este momento é o livro de crônicas de Milton Hatoum (Um solitário à espreita) lançada em 2013. Esta obra reúne uma coletânea de textos publicados pelo autor em diversos periódicos brasileiros. Lançada pela Editora Companhia das Letras, as temáticas vão desde os experimentos vividos nos tormentosos anos da ditadura militar que acometeu a nação brasileira; percorrendo por deslocamentos em outros espaços, que não apenas o brasileiro; vagueando em um fluxo de memória que dão, aos poucos, significados a denúncias, atrocidades e alegrias entre as personagens e suas mais diferentes performances, digo performance no sentido de Benjamin (1996). A referida obra foi alvo de reflexões, teórica e pedagógica conduzida por mim, no curso de Letras, da Universidade Estadual de Roraima/UERR - Campus Rorainópolis -, durante o segundo semestre de 2013. Como resultado desse relevante momento surgiu este ensaio. Sendo sabedor que apesar da obra de Hatoum trazer enfoques sobre a expressividade amazônica, penso que ela transgride o convencionalismo regionalista, apontando para deslocamentos transfronteiriços, pontuando relações culturais de um Brasil diverso, denuncias sociais de maneira inteligente em uma técnica textual requintada. Neste sentido, trago para este espaço, o texto que finaliza a obra (Na garganta do diabo). Abordo este, tendo por base as reflexões de Marcos Reigota (2003), Leandro Guimarães (2009), Huarley Monteiro (2013), Valdo Barcelos (2006), Hall (2006) e Néstor Canclini (2008).
Palavras-chave: interculturalidade, deslocamentos, identidade, Milton Hatoum, crônicas.

            RESUMEN
Lo que me trae  para este momento  es el libro de crónicas de Milton Hatoum (Un acecho solitario) lanzada en 2013. Esta obra reúne una colección de textos publicada por el autor en diversos periódicos brasileños. Lanzada por la Editorial  Companhia das Letras, las temáticas van desde los experimentos vividos en los tormentos años de dictadura militar que afectó  la nación  brasileña; percudiendo por desplazamiento  en otros espacios, que no apenas el brasileño; vagando en una secuencia de memoria que dan, a los pocos, significados a denuncias, atrocidad y alegrías entre los personajes e sus mas diferentes actuaciones, digo actuaciones en el sentido de Benjamin (1996). La referida obra fue objetivo de reflexiones, teorías y pedagógica realizada por mí, en el curso de Letras, de la Universidad Estatal de Roraima/UERR- Campus Rorainópolis-, durante el segundo semestre de 2013. Como resultado de ese relevante momento surgió este ensayo. Siendo sabedor que a pesar de la obra del referido autor, traer enfoques sobre la expresividad amazónica, pienso que ella transgrede el convencionalismo  regionalista, apuntando para desplazamientos transfronterizos, puntuando relaciones  culturales de un Brasil diverso, denuncias sociales de manera inteligente en una técnica textual requintada. En este sentido, traigo para este espacio, el texto que finaliza la obra (En la garganta del diablo). Abordo este, teniendo por base las reflexiones de Marcos Reigota (2003), Leandro Guimarães (2009), Huarley Monteiro (2003), Valdo Barcelos (2006), Hall (2006) y Néstor Canclini (2008).
Palabras-clave: interculturalidad, desplazamiento, identidad, Milton Hatoum, crónicas.

INICIANDO A CAMINHADA

“Odeio Carlos III e o Marquês de Pombal”, disse uma voz ao meu lado. ‘Quando eles expulsaram os Jesuítas, destruíram um projeto civilizador. Foi uma tragédia para todos nós.’
Enquanto o guia falava em espanhol, os turistas o olhavam perplexos. [...]”
                                 (MILTON HATOUM, 2013, p.279)
Quero inicialmente destacar que não são poucos os comentários que mencionam a qualidade da obra de Milton Hatoum. O fragmento acima citado é parte de uma das crônicas que compõem sua mais recente obra. Tal citação inicia o texto, já demonstrando o viés histórico e reflexivo do autor.
No entanto, antes de iniciar as observações que proponho para este momento, julgo ser oportuno fazer uma breve apresentação sobre o autor. Milton Hatoum inicia sua vida literária com o romance, Relato de um certo Oriente (1989). Após isto, vem recebendo significativa atenção, tanto da crítica especializada quanto de leitores mais atentos. Em 2000, com o lançamento de Dois irmãos tornou-se, sem dúvida alguma, um dos escritores sempre presentes nas menções feitas aos grandes autores da literatura contemporânea brasileira. Cinzas do Norte (2005) e Órfãos do Eldorado (2008), acrescido a estes a coletânea de contos intitulada Cidade Ilhada (2009), fizeram com que ele permanecesse no foco de debate da crítica e sendo bem aceito pelo público leitor.
Milton Hatoum é desses poucos escritores brasileiros que retratam, através de um discurso histórico, a dinâmica social e os experimentos vividos cotidianamente com tanta perspicácia. Além disto, são raros os que, em tão curto espaço de produção literária, possuem agudo teor crítico em suas obras. O reflexo desse exercício tem lhe conduzido a receber relevantes premiações literárias e ser merecedor de traduções em diferentes línguas.
Assim, quando se comenta sobre ele, é possível perceber rapidamente que alguns leitores se deparam como desconhecedores das produções deste autor; outros se reconhecem no tom subjetivo que denota em suas narrativas. São colegas de trabalho, pesquisadores e críticos; leitores que ratificam a qualidade textual produzida por ele.
Mas, é bem verdade que sua produção literária, apesar de trazer enfoques sobre a expressividade amazônica, transgride o convencionalismo regionalista apontando para deslocamentos transfronteiriços, pontuando relações culturais de um Brasil diverso, denuncias sociais de maneira inteligente em uma técnica textual requintada.
É este viés de entendimento que me trouxe a observar sua mais recente obra: uma coletânea de crônicas publicada em diversos periódicos brasileiros que foi lançada em meados de 2013 pela Editora Companhia das Letras. Assim, ela se junta às suas outras obras, reafirmando a qualidade técnica do autor.

1. O VIÉS DE ENTENDIMENTO
Com temáticas que vão desde os experimentos vividos durante os tormentosos anos da ditadura militar que acometeu a nação brasileira; percorrendo por seus deslocamentos pelos estados americanos, brasileiros e tantos outros espaços; vagueando em um fluxo de memoria que dão, aos poucos, significados a denuncias, atrocidades e alegrias entre as personagens em suas mais diferentes performances, digo isto no sentido de Benjamin (1996).
Confesso a vocês que quando soube do lançamento da obra fiquei no aguardo para poder lê-la. Algumas semanas depois de ser lançada eu me encontrava em viagem ao sudeste brasileiro e em meu retorno, enquanto aguardava o horário do voo, em um dos frenéticos aeroportos que por lá existem, caminhava pelo saguão observando as coisas, quase que sem rumo certo. Esses passeios em que os olhos percorrem vitrines repletas de belas paisagens e iguarias do lugar, mas que dificilmente nos demonstram as mazelas que ainda permanecem escondidas pelos discursos e práticas “politicamente corretas”.
Na ocasião me deparei com a obra que destoava em uma das prateleiras dessas livrarias que existem nesses locais e que sempre tentam nos encantar com espaços repletos de leituras que, supostamente, nos ensinariam: enriquecimento rápido, técnicas e etiquetas, erotismos ou a notícia divulgado pelas mídias sobre o último vestido usado por um/a artista famoso/a.
Adquiri a obra. Desde então se tornou leitura constante. Sou sabedor de que ela subdivide-se em partes que abordam específicas reflexões, bem como seu gênero é específico; porém, deixo essas preocupações para outros leitores que, disto, queiram fazer uso. O que me ocupo neste texto é a interculturalidade apontada na referida obra. Com esta preocupação, a última crônica da coletânea, me conduz a uma narrativa que descreve a presença de turistas na região ondes e localizam as ruinas dos Setes Povos das Missões, estremo sul brasileiro.
Tal crônica faz inferências a Guerra Guaranítica (GOLIN, 1997); confronto de grande violência que, como tantos outros de nossa história - oficial e oficiosa – brasileira são omitidos nos livros veiculados em nossas escolas. Isso, presentifica-se no fragmento que abre este texto que menciona a maneira resistente presentificada na fala de Yu Hu, personagem da narrativa, e nos conduz a buscar mais detalhes desta questão.
Ao que consta1, o confronto violento aconteceu entre o povo Guarani contrários a soldados portugueses e espanhóis em função da demarcação da fronteira que separaria as terras portuguesas das espanholas, na América Latina. Isto eclodiu em função da assinatura do Tratado de Madri2, mais precisamente no ano de 1750.
A região tornou-se o marco divisório da tríplice fronteira entre Brasil, Uruguai e Argentina. Este local era habitado pelo Povo Guarani que, com essa atitude, teriam que definir sua nacionalidade e entregar suas terras aos países que agora se constituíam enquanto Estado Nação.
Nesse período, os jesuítas já atuavam nessa região e, alguns destes, foram grandes aliados dos Guarani, pois viam naquele ato a agressão aos direito de tais povos.
Devo ressaltar que essa região foi local dos aldeamentos feitos para a catequização dos sujeitos étnicos por parte dos Jesuítas (GOLIN,1997). Destaco ainda que, os sete aldeias que foram formadas para esse fim são apenas a reorganização de povos que, em momentos anteriores a 1687, foram destruídas pelo avanço dos Bandeirantes em busca de minérios. São elas: São Francisco de Borja, São Nicolau, São Miguel Arcanjo, São Lourenço Mártir, São João Batista, São Luiz Gonzaga e Santo Ângelo Custodio. Como resultado desses aldeamentos surgiram diversas cidades e em algumas delas, as ruínas que ficaram desse aldeamento tornaram-se pontos turísticos.
É sabido que, por volta de 1760, os resistentes foram praticamente exterminados pelo exercito espanhol/argentino e português/brasileiro em um confronto que perdurou por dois logos anos, marcado por esquartejamentos, estupro de mulheres e massacre de crianças étnicas (QUEVEDO, 1996).

2. PARA ALÉM DA INFERÊNCIA
Para além desta relevante inferência, denunciada na voz do personagem Yu Hu, talvez possa ser alongada, mais ainda, a observação sobre o texto, tendo por referência o fragmento a seguir, vejamos:

“Bebeu àgua do cantil e fez um gesto contrário com a cabeça. Eu me refugiara na sombra de uma parede de pedras, mas Yu Hu não saiu do sol. Era moreno, e seu rosto asiático podia ser também indígena.
‘Às vezes recitava poemas sobre a morte’, ele prosseguiu. ‘Quem, diante da Garganta do Diabo, a um passo desse abismo cercado de rochas e àgua, não pensa na morte? Eu dizia: Esse abismo sem fundo, esse abismo quase infinito não nos remete ao nosso destino comum?’. Eles me olharam com ar pensativo. Refletiram sobre minhas palavras, sobre a vida e seu avesso: o silêncio eterno [...]”.
 (HATOUM, 2013, p. 280)
            É possível contextualizar o fragmento com o que pensadores sobre questões da “pós-modernidade” - como Marcos Reigota (2003) e Huarley Monteiro (2013) - afirmam sobre a relevância dos escritos de Hatoum para se pensar a sociedade contemporânea. Apontam eles para elementos da alteridade, deslocamentos, diversidade, paisagens em transformação, famílias desintegradas. Narrativas denunciadoras de cotidianos, por vezes trazidos à tona em fluxos de memórias, contextos favoráveis e significativos para busca de entendimento de relações culturais no mundo contemporâneo (HALL, 2006), (GUIMARÃES, 2009), (BARCELOS, 2006), (CANCLINI, 2008).
Para além destas reflexões, é importante ser evidenciado ainda, apontamentos que nos conduzem a questões sobre identidades. Vejamos o fragmento a seguir:
“Perguntei se era bilíngue.
Sem nenhum pedantismo, disse que poderia reverência a lua em seis idiomas. O pai de José Yu Hu era um Chinês de Goa; uma brasileira de Foz do Iguaçu, neta de índio.
‘Nasci a poucos metros do rio Paraná’, ele disse. ‘Cresci na tríplice fronteira, ouvindo o espanhol paraguaio e argentino, ouvindo o cantonês falado por meu pai e o português materno. Essas três línguas não são menos familiares para mim do que a paisagem de Foz, Puerto Iguazu e Ciudad del Este.
(HATOUM, 2013, p.280)
É fato que reflexões sobre identidade vêm sendo alvo de constantes discussões e debates entre pensadores das ciências sociais. Neste sentido, tanto Hall (2006) quanto Canclini (1995), argumentam que as relações contemporâneas são provocativas e puseram em evidência a fragilidade de conceitos que antes norteavam o pensamento sociológico. Hoje, esses entendimentos, já fragilizados, vieram a tona, trazendo para o centro dos debates as encruzilhadas indenitárias que expuseram sujeitos em inter-relações culturais, constituindo-se nas interfaces do mundo pós-moderno.
Sobre este ponto, Hall (2013, p.09) afirma que “a identidade somente se torna uma questão quando está em crise, quando algo que se supõe como fixo, coerente e estável é deslocado pela experiência da dúvida e da incerteza”. Baseado nisso, pode ser visualizado o entendimento da fragmentação da identidade do sujeito contemporâneo resultante das transformações na dinâmica das sociedades.
Este sujeito da pós-modernidade não possuiria uma identidade permanente e fixa, mas sim pautada na heterogeneidade, dinamizada historicamente nas relações estabelecidas socialmente, superando o pensamento unificador iluminista. Nesse entendimento, o sujeito possuiria identidades em si que se articulariam em consonância com os sistemas culturais em que ele está inserido. Penso que seja na tensão, no descentramento, que este sujeito pós-moderno se constitui socialmente dinâmico.

CONSIDERAÇÃO, APENAS CONSIDERAÇÕES...
Neste sentido, pensar a identidade atualmente como única e heterogênea é perder de vista o processo de mudança pelo qual a sociedade contemporânea vem passando, deslocadora das estruturas sócias e apontando para instabilidades, dessa referência, nos grupos sociais, o pertencimento enquanto busca e referência contemporânea.
Assim, a crônica nos conduz para questões de identidade cultural no mundo contemporâneo. Assim, levanto alguns questionamentos: para onde realmente apontaria o mundo dinâmico em que vivemos? Que acontecimentos contribuíram para que nos encontrássemos nesta encruzilhada indenitária? O que ainda nos é pertinente que apontariam nossos pertencimentos?
É possível que a fala de Yu Hu “... Hoje em dia os turistas fotografam tudo, sem conhecer nada. Não querer ouvir histórias do lugar, nem a história do lugar.” (HATOUM, 2013, p. 279) traduza essa ausência de vontade, não apenas de querer ouvir a/as história/s do lugar, mas também de não querer ouvir o outro e sua trajetória de vida. Isto talvez seja reflexo do silêncio ensurdecedor que a indiferença causa entre as pessoas e que se naturalizou no mundo contemporâneo. A fala do personagem Yu Hu traduz bem esta questão e aponta ainda vozes anônimas que denunciam inquietudes comuns sobre questões de raça, gênero, orientação sexual e opção religiosa.
Para além deste ponto, envolveriam ainda a noção do que nos é pertinente. Talvez mais agravante que isto, seja o abismo³ que acomete as relações humanas, onde as desesperanças acabam se tornando angústias comuns frente às relações de poder sobre aquilo que nos é singular e que acabam sendo naturalizadas como normais.

Notas explicativas
Esta temática é abordada de maneira pontual em<http://www.guerras.brasilescola.com/seculo-xvi-xix/guerras-guaraniticas.htm>. 12/10/2013.
² Idem.
³ Refiro-me a ‘Garganta do diabo’, queda d’água das Cataratas do Iguaçu, localizada na Tríplice fronteira da região Sul do Brasil, mais precisamente no Estado do Paraná.

REFERÊNCIAS
BARCELOS, Valdo. Invisível cotidiano. Porto Alegre: AGE, 2006.
BARTHES. R. Análise estrutural da narrativa. Petrópolis: Vozes, 2008.
BENJAMIN, Walter. O Narrador. In: ______. Obras escolhidas I: magia e técnica, arte e política. 10. ed. São Paulo: Brasiliense, 1996.
CANCLINI, Néstor García. Consumidores & cidadãos: conflitos multiculturais da globalização. Rio de Janeiro: ED. UFRJ, 1995.
 _____. Culturas híbridas: estratégias para entrar e sair da modernidade. São Paulo: EDUSP, 2008a.
GUERRAS GUARANÍTICA. Disponível em <http://www.guerras.brasilescola.com/seculo-xvi-xix/guerras-guaraniticas.htm>. Acesso em:12/10/2013.
GOLIN, Tau. A Expedição: Imaginário Artístico na conquista Militar dos Sete Povos
Jesuíticos e Guaranis, Porto Alegre, Editora Sulina, 1997.
GUIMARÃES, Leandro B. Uma leitura entre a floresta e a escola: um livro, uma década. 2009.Disponívelem:<http://www.smmmfloripa.ufsc.br/leitura_floresta_escola.pdf>.Acesso em: 14 out.2012.
_____; KRELLING, Aline G.; BARCELOS, Valdo (Orgs.). Tecendo a educação ambiental na área cultural. Petrópolis, 2011.
HALL, Stuart. A identidade cultural na pós-modernidade. – 11. ed. – Rio de Janeiro: DP&A, 2006.
QUEVEDO, Júlio. A Guerra Guaranítica. Guerras e Revoluções Brasileiras, São Paulo, Editora Ática, 1996.
REIGOTA, M. Trajetórias e narrativas através da educação ambiental. Rio de janeiro: DP&A, 2003.
MONTEIRO, H.M.V. (2012). Relatos de um estrangeiro na Terra de Macunaíma. Revista de Estudos Universitários, 38 (2), 417-436
______, H. M. V. & Reigota, M.. Comunidades como tessituras de pertencimento: Aspectos de la experiência pós-moderna de Brasil. Espacios Transnacionales,v.01, n. 01, p.106-113,Mexico. 01 de octubro 2013.
______, H. M. V. (2013). Narrativas dos moradores da Terra Indígena do Alto São Marcos-RR: Diálogos nas fronteiras do cotidiano escolar. 2013, 111p.,Dissertação (Mestrado em Educação) Programa de Pós-graduação em Educação, Universidade de Sorocaba. São Paulo, 2013.